sexta-feira, 29 de abril de 2011

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE



O QUE É TRANSTORNO DE PERSONALIDADE?

O termo “personalidade” pode ser definido como a totalidade dos traços emocionais e comportamentais que caracterizam o individua na vida cotidiana, sob condições normais. Ela é relativamente estável e previsível.
Um transtorno da personalidade representa uma variação desses traços de caráter, que vai além daquilo que é considerado “normal”.

Somente quando estes traços da personalidade são inflexíveis e mal ajustados e causam ajustamento gravemente comprometido ou sofrimento, eles caracterizam transtorno de personalidade.
Eles apresentam comportamento estranho, excêntrico, mal ajustado e inflexível nos relacionamentos, e no modo como eles vêem o mundo, a maneira como expressa as emoções, o comportamento social, e a cerca de si mesmos.
Essas características, no entanto apesar de necessárias não são suficientes para identificação dos transtornos de personalidade, pois são muito vagas. A maneira mais clara como a classificação deste problema vem sendo tratada é através da subdivisão em tipos de personalidade patológica. Ao nosso ver, esta forma é bastante adequada, pois se verifica na prática manifestações diversas e até opostas para o mesmo problema.


GENERALIDADES:


Para se falar de personalidade é preciso entender o que vem a ser um traço de personalidade. O traço é um aspecto do comportamento duradouro da pessoa; é a sua tendência à sociabilidade ou ao isolamento; à desconfiança ou à confiança nos outros.
Um exemplo: lavar as mãos é um hábito, a higiene é um traço, pois implica em manter-se limpo regularmente escovando os dentes, tomando banho, trocando as roupas, etc.
Pode-se dizer que a higiene é um traço da personalidade de uma pessoa depois que os hábitos de limpeza se arraigaram. O comportamento final de uma pessoa é o resultado de todos os seus traços de personalidade. O que diferencia uma pessoa da outra é a amplitude e intensidade com que cada traço é vivido.
Por convenção, o diagnóstico só deve ser dado a adultos, ou no final da adolescência, pois a personalidade só está completa nessa época, na maioria das vezes. Os diagnósticos de distúrbios de conduta na adolescência e pré-adolescência são outros.

 
TIPOS DE TRANSTORNO DE PERSONALIDADE:


Transtorno de personalidade Borderline (CID F60.31)
Transtorno de personalidade Histriônica (CID F60.4)
Transtorno de personalidade Paranóica (CID F60.0)
Transtorno de personalidade Esquizotípica (CID F 21 )
Transtorno de personalidade Esquizóide (CID F60.1)
Transtorno de personalidade Dissocial (CID F60.2)
Transtorno de personalidade com instabilidade emocional (CID F60.3)
Transtorno de personalidade Anancrástica (CID F60.5)
Transtorno de personalidade Esquiva ou Ansiosa (CID F60.6)
Transtorno de personalidade Dependente (CID F60.7)
Outros transtornos especificos de personalidade (CID F60.8)
- excêntrica
- imatura
- narcísica
- passivo-agressiva
- psico-neurótica
- tipo haltlose
Transtorno não especificos de Personalidade (CID F60.9)
- Neurose de caráter SOE
- Personalidade patológica SOE

A descrição dos tipos de transtorno de personalidade será feito nos próximos posts.

FONTES:


Kaplan, HI. Sadock, BJ. Grebb, JA. Compêndio de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. 7ª ed. Artmed. São Paulo, 2005.


Marot, R. Personalidade Patológica. Internet. In Psicosite. Disponível em: http://www.psicosite.com.br/tra/out/personalidade.htm
Acesso em abril de 2011.


MINISTÉRIO DA SAÚDE – Departamento de Informática do SUS – DATASUS. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Internet. Disponível em http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/webhelp/f60_f69.htm

Acesso em abril de 2011.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"UMA EM CADA 12 ADOLESCENTES SE MACHUCA DE PROPÓSITO, DIZ ESTUDO"

LONDRES (Reuters) - Um em cada 12 adolescentes, a maioria meninas, causa autolesões propositais, e certa de 10 % dos que fazem isso, mantém esse comportamento na vida adulta, segundo estudo divulgado recentemente.

Como a autolesão é um dos principais indicadores da propensão ao suicídio, os psiquiatras responsáveis pelo estudo disseram esperar que suas conclusões levem a atitudes mais ativas e prematuras para ajudar pessoas em risco.


George Patton, que comandou o estudo no Centro para a Saúde Adolescente, do Instituto Murdoch de Pesquisas Infantis, em Melbourne (Austrália), disse que as conclusões mostram uma "janela de vulnerabilidade" na fase intermediária da adolescência.


"A autolesão (CUTTING) representa uma forma de lidar com essas emoções (da adolescência)", disse ele a jornalistas.

No estudo publicado na revista Lancet, os pesquisadores disseram também que os jovens que se machucam frequentemente sofrem de patologias psiquiátricas que exigem tratamento.

A autolesão é um problema mundial de saúde, e especialmente comum entre meninas e moças de 15 a 24 anos. Especialistas suspeitam que a incidência do problema esteja aumentando.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, quase 1 milhão de pessoas se suicida por ano, o que representa uma mortalidade de 16 por 100 mil indivíduos, ou uma morte a cada 40 segundos. Nos últimos 45 anos, os índices mundiais de suicídio cresceram 60 por cento.

No estudo, Patton e Paul Moran, do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, acompanharam entre 1992 e 2008 uma amostra de jovens com idades em torno de 15 a 29 anos, no Estado australiano de Victoria. 

De 1.802 pessoas que responderam ao questionário quando adolescentes, 149, ou 8 por cento, relataram autolesões. Entre as meninas o índice subia a 10 por cento; entre rapazes, caía a 6.

Moran disse que os principais fatores para o problema parecem ser uma combinação de alterações hormonais durante a puberdade, mudanças cerebrais na metade da adolescência - com o desenvolvimento do córtex pré-frontal, associado ao planejamento, à expressão da personalidade e à moderação - e fatores ambientais, como a pressão dos colegas, dificuldades emocionais e tensões familiares.

Cortes e queimaduras eram as formas mais comuns de autolesões entre adolescentes, mas também apareceram casos de envenenamento, overdoses e pancadas.

Quando os participantes chegavam à idade adulta, no entanto, as taxas de autolesão caíam dramaticamente, e aos 29 anos menos de 1 por cento dos participantes relatavam fazer deliberadamente algo que lhes machucasse ou ameaçasse.


Por Kate Kelland





quarta-feira, 6 de abril de 2011

AUTOMUTILAÇÃO ou “CUTTING”

Por: Letícia Lacerda de Oliveira


O QUE É AUTOMUTILAÇÃO?


O termo cutting é uma palavra inglesa que significa "cortando".
A automutilação ou cutting, é um grave transtorno do impulso, que consiste no ato de ferir-se ou prejudicar a si mesmo propositalmente.
Neste transtorno, a pessoa pode bater-se, chicotear-se, cortar-se, queimar-se, puxar seu próprio cabelo, beliscar-se, tentar se estrangular, morder-se, apertar ou reabrir feridas (dermatotilexomania), arrancar os cabelos (tricotilomania), furar-se (com agulhas, arames, pregos, canetas, tesouras), ingerir agentes corrosivos ou alfinetes, ou ainda, tomar doses excessivas de medicamentos e drogas (overdose), ou àlcool, sem a intenção de cometer suicidio.
Tricotilomania
A auto-lesão entre indivíduos com distúrbios de desenvolvimento (por ex., autismo, retardamento, inteligência limítrofe) envolve, geralmente, ações relativamente simples, tais como bater a própria cabeça contra a parede, esmurrar superfícies duras e morder-se. É comum desenvolverem alotriofagia ou alotriogeusia que corresponde a um transtorno onde o afetado engole substâncias/objetos que não são comestíveis.
O portador deste transtorno não se dá conta que, neste ato, coloca seriamente em risco sua vida.
Tais ações podem ser sinal de que algo está errado...
Fica muito claro que estas pessoas precisam de ajuda, e não de criticas.


PORQUE A PESSOA SE AUTOMUTILA?


De maneira geral, a pessoa se automutila devido a uma incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos. O individuo que pratica automutilação não busca dor fisica. Ao contrário do que a maioria pensa, eles não são masoquistas, e nem tão pouco buscam apenas chamar a atenção (mesmo porque, a maioria tenta esconder as cicatrizes causadas por este ato).
Na verdade, o que a pessoa procura, é o alivio de sua angústia, de seu desespero e de sua dor... Eles vêem no cutting a saida mais rápida para este intenso sofrimento.


O automutilador tende a ter grandes dificuldades para se expressar verbal ou emocionalmente, portanto, não consegue falar publicamente sobre suas angustias nem chorar diante de outras pessoas. Há relatos de pessoas que com o passar do tempo sentem-se incapazes de chorar até mesmo quando estão sozinhas. Essa dificuldade de expressão acaba, em muitos casos, sendo um forte fator que desencadeia o comportamento automutilador. Alguns indivíduos afirmam que escrever (textos, poemas, contos, músicas, etc.) lhes parece de grande ajuda, como uma forma de expressar suas emoções, o que não conseguem fazer de outras formas. Desse modo, a necessidade de se automutilar diminui significantemente.
Não possui amor próprio e usualmente define a sí mesmo como sendo "um lixo humano, uma criatura insuficiente e fracassada, que não tem direito de conviver com os demais". Desse modo, alguns tendem a se afastar da família e dos amigos, buscando poupa-los do mal, que presumem ser, a sua presença. Com o tempo, se vêem executando sozinhos, atividades que costumava fazer em grupo.
Geralmente afirma automutilar-se com a intenção de interromper uma dor emocional muito forte. A maioria alega se tratar "de uma espécie de troca, da dor física pela dor emocional", afirmam. Muitos praticantes da automutilação dizem que “é melhor sentir a dor fisica, do que a dor emocional”.
Além disso, vários automutiladores se ferem também como uma forma de punição, por se sentirem insuficientes e fracassados, "Um lixo humano", como eles próprio se definem. Dentre outras razões. Todos eles descrevem o desejo automutilador como algo incontrolável, como um vício do qual, ainda que queiram, não conseguem se libertar.
Logo após uma crise, em que o automutilador fere o próprio corpo ou apresenta qualquer outro comportamento auto-agressivo, o sentimento seguinte é geralmente de alivio, satisfação, culpabilidade, entre outros. 
Muitas vezes o indivíduo chora muito após o ato, e a sensação de fracassso é extrema.
Possui extrema dificuldade em falar sobre si mesmo, principalmente sobre a doença.
Alguns abandonam qualquer tipo de atividade em que seja necessária a exibição do corpo, como ir a praia ou a um clube, para que suas feridas e cicatrizes permaneçam ocultas e, desse modo, não tenham que falar sobre o problema nem corram o risco de serem impedidos de praticá-lo.
Não possui qualquer expectativa com relação ao seu futuro ou à vida de maneira geral, pois se considera incapaz de alcançar qualquer coisa realmente boa.
Quando o indivíduo consegue superar a doença, o primeiro problema com que se depara é a sensação de vazio. Muitos ex-automutiladores afirmam que se tornaram incapazes de qualquer sentimento comum ao ser humano, como ódio, raiva, indignação, medo, insegurança, alegria, amor, etc. Sentem-se apáticos e desinteressados com relação a qualquer assunto que os rodeie. "Se alguém morresse do meu lado, eu não daria a mínima", afirmam. Essa sensação tem sido observada em vários indivíduos, porém, não se estende por muito tempo. Ainda que tenha alguma recaída, o ex-automutilador tende a sentir cada vez menos falta do comportamento auto-agressivo e, com o tempo, o abandona completamente.
A automutilação é muitas vezes praticado por portadores de patologias psiquiátricas, em especial, os portadores de transtorno de personalidade Borderline, depressão, bipolaridade, anorexia, bulimia e esquizofrenia.
É imperativo que a família e amigos ajude a pessoa que se auto-mutila, começando pela reconstrução da sua auto-estima, restabelecendo os laços afetivos que muitas vezes, até por distracção, podem ter sido negligenciados e por isso mesmo ter proporcionado o isolamento e sentimento de abandono do adolescente. 
Atividades familiares de lazer, incentivar o jovem a participar em atividades lúdicas e esportivas que sejam do seu agrado e lhe permitam desenvolver os seus dons, mas sobretudo o acompanhamento médico e psicológico é fundamental para a cura, podendo frequentar uma terapia de grupo até com os pais / cônjuges.


COMO POSSO IDENTIFICAR SE ALGUÉM PASSA POR ESTE PROBLEMA?

É importante observar indícios de automutilação. Muitas vezes, temos dentro de nossa própria casa um ente que realiza “cutting”, porém, como esta não é uma atitude que se espera, geralmente os indícios passam desapercebidos.
As pessoas que se automutilam sentem vergonha e medo de revelar este comportamento. Isso faz com que eles tentem esconder, e procuram ferir-se solitariamente, em locais onde não podem ser observadas. Elas sabem que este comportamento não é bem aceito pelas pessoas.
Sendo assim, você poderá desconfiar que alguém apresenta automutilação quando essa pessoa:
a) Costuma usar roupas de mangas longas, mesmo no verão, com altas temperaturas;
b) Apresentam várias cicatrizes ou lesões repetidas e tem dificuldade para explicá-las;
c) Isola-se evitando situações onde seu corpo pode ser exposto, como praia ou piscina;
Vale lembrar que estas pessoas podem apresentar sintomas depressivos e de fobia social associados.

EXISTE TRATAMENTO?

Sim. O tratamento consiste em psicoterapia e medicações que se mostrem eficazes nos casos de automutilação.
Não existe uma medicação especifica para o tratamento deste transtorno, contudo, são utilizados medicamentos que aliviem os sintomas depressivos e ansiosos, que podem colaborar para a manutenção do comportamento. 
Há também medicações que são usadas para diminuir a impulsividade e que ajudam o paciente a resistir a vontade de se machucar, caso esta apareça.
A melhor forma de auxiliar a pessoa que pratica a automutilação é encaminha-la a um especialista, observar o possível aparecimento de novas lesões, e estimula-la a falar sobre seus sentimentos e/ou problemas.
Contudo, a própria pessoa deve tentar se ajudar!
Como diria minha avó, "mente vazia é oficina do Diabo", portanto, é preciso estar atento a possiveis recaídas no decorrer do tratamento.
Isso não é algo tão simples como parece, afinal, o cutting torna-se o "crack ou a cocaína" da pessoa que o pratica.
Durante o tratamento, a pessoa precisa esquivar-se de pensamentos de dor, numa luta diária contra recaidas. É preciso atenção também, pois nem sempre uma recaida ocorre por algum motivo catastrófico, como a morte de um ente querido, por exemplo. Uma simples discussão com um namorado ou amigo pode desencadear uma dor e desespero tamanho, que leva a pessoa a se cortar desesperadamente!
É necessário disciplina, apoio e tratamento adequado. Viver um dia de cada vez, dar um pequeno passo a cada dia. Um dia sem se automutilar deve ser visto como uma grande vitória! E caso haja uma recaída, paciência!
Realmente é um processo de reabilitação (como no abuso de àlcool e drogas). Podem ocorrer
verdadeiras "crises de abstinência" e também recaídas, contudo, não significa que perdeu-se a guerra, mas sim, uma batalha.


ONDE POSSO PROCURAR AJUDA?

É importante buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras.
Seria mais indicado profissional com experiência no tratamento de pacientes com automutilação, pois estes pacientes apresentam algumas peculiaridades.
Caso estes profissionais não estejam disponíveis, já que são raros os profissionais com experiência em automutilação, seria indicado profissional com experiência em transtornos do impulso.
Em São Paulo, o Ambulatório Integrado de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas (IPq- HCFMUSP), oferece tratamento gratuito e especializado para este e outros transtornos do impulso.
Você poderá entrar em contato pelos fones: : 11 3069-7805, e para maiores informações, poderá acessar o site: www.amiti.com.br


SUGESTÃO DE LEITURA:


To Write Love On Her Arms (Para Escrever Amor Nos Braços Dela) : http://www.twloha.com/vision
O TWLOHA é um movimento sem fins lucrativos dedicado a apresentar esperança e fornecer ajuda para pessoas que lutam contra depressão, vícios, auto-mutilação e suicídio. Tudo começou com a tentativa de suicídio de uma menina que, após fazer cortes em seu pulso, escreveu "fuck up" (foda-se) nos braços com seu próprio sangue. Cinco dias após esse incidente, houve a decisão de reverter esse quadro e nasceu a campanha To Write Love On Her Arms, que é uma campanha a favor do amor e da vida, apoiada por várias pessoas, incluindo muitos famosos.  
Infelizmente o site é todo em inglês, mas você podera usar a função "traduzir página" do Google ou utilizar algum tradutor on line, caso não tenha fluência no idioma.


THE BUTTERFLY PROJECT SELF-HARM:

O projeto Borboleta para auto-mutiladores foi criado por praticantes de cutting que sentiam necessidade em parar, e consideravam-se prontos para enfrentar o desafio.
A idéia é relativamente simples, e pode ser mais um aliado na luta contra a prática de auto-mutilação, já que a idéia é fazer com que a pessoa treine / desenvolva seu auto-controle.

As regras são:

1) Quando você sente que quer cortar ou se ferir, com uma caneta ou marcador, desenhe uma borboleta em seu braço ou mão (ou em qualquer outra parte do corpo onde você quer infligir dor / auto ferir);

2) Nomeie a borboleta com o nome de um ente querido ou alguém que realmente quer que você obtenha melhora;

3) Você deve deixar a borboleta desaparecer naturalmente. Não esfregue a parte desenhada, ou aplique produtos que possam remover o desenho;

4) Se você cortar a parte do corpo onde há a borboleta, medite que você a matou.
Se você não cortar, ela continua viva e livre! (lembre-se que esta borboleta representa alguém importante para você);

5) Se você tiver mais de uma borboleta, e se cortar (ou machucar de alguma forma) você matou a todas elas;

6) Outra pessoa pode desenhá-las em você. Estas borboletas são "extra especiais"
Cuide bem delas!

7) Se em algum momento você perder o controle, e se cortar, não desista. Recomece todo o programa.

8) Mesmo se você não se corte, sinta-se livre para desenhar uma borboleta para mostrar seu apoio a uma pessoa que pratica o cutting. Se você fizer isso, e nomeá-la, estará ajudando-a(o) a treinar o auto-controle.



FONTES:
Giusti, J.S. Cinco coisas que você deve saber sobre Automutilação. Internet. In O que eu tenho? Disponivel em: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2009/09/04/5-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-automutilacao . Acesso em abril de 2011.
Self-harm. Internet. In BBC Online . BBC News, 2004. Disponivel em: http://news.bbc.co.uk/1/hi/health/medical_notes/4067129.stm Acesso em abril de 2011.
Automutilação. Internet. In Wikipédia, 2011. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Automutila%C3%A7%C3%A3o Acesso em abril de 2011.